22 de fev. de 2011

Solitude





Sinto tanta falta,de palavras e por quer não dizer de pessoas,mas de pessoas de carne e osso e de palavras também palpáveis .Tenho me perdido em sentimentos prontas,frases sem nexo,Sou uma gaveta cheia de contradições revirada em plena madrugada sem saber para onde ir.Como se esquece digitais que ficam marcadas na pele,trocas de caricias intensas que em menos de um segundo escorrem pelas mãos e como fumaça se mistura ao ar.Meu olhar distante tenta me achar e esta falta machuca o peito como um tiro.Palavras estilhaçadas percorrem o corpo,ferido cada parte deste esqueleto frágil e inútil..Já não tenho minha outra parte que foi lançada na terra,pobre coração,anjo caido de mim mesmo,padece a esmo,lançado a própria sorte,vigiado silenciosamente,sem saber que cada passo,que meu coração compassou foi em vão.Uma viajem ao extremo do universo só pra saber que o fim não existe e que as estrelas brilham durante o dia

2 comentários:

"Guria" Luxúria de Lilith disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
"Guria" Luxúria de Lilith disse...

Belíssimo Poeta!
Estou sempre por aqui a ler seus escritos.
Gosto do toque de melancolia que dá
a eles.

Sucesso.

Abraços ternos e eternos

Guria

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