10 de jan. de 2010

Abismo


Eis este amor que não encontra lugar neste peito,a dor que se alojou tomou seu espaço,o que me faz eu te amar,este sentimento abstrato,que se faz concreto uma estátua inerte,prostrada em uma praça vazia,onde lembranças vendem seus corpos em troca de sonhos,a paixão que corre pela veia um êxtase de loucura,alucinações.
Viciante amor,dependente dele sou,vendi minha alma ou foi ela mesmo que se entregou a um mundo de luxúria,um pecador que não terá perdão.
Jogado ao relento,encontra em outros corpos sujos,este amor que um dia foi tão puro e claro,trás nas usas mãos o vazio de que o amanhã,jamais existirá..
Não deseja a morte,quer viver e sofrer seu martírio o coração sangra forma-se um rio escarlate,onde o barqueiro esta a espera para sua ultima viajem..O amor morreu seu sinais vitais agora são palavras..
Me perdoa Senhor..não me aniquile apenas me deixe amar..

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