13 de out. de 2010

INDIFERENÇA

Renuncio  tudo que possuo,entre sonhos,desejos e fantasias..Renuncio a mim mesmo,desfaço de todo e qualquer motivo para viver..Se este pequeno ato de devoção for capaz de devolver a paz que meu coração tanto deseja,renuncio minha condição humana e elevo minha alma acima das estrelas e afogo minha razão no mais escuro abismo.Um simples dia ao seu lado é tudo que quero,acontece que meu querer é tão tosco,maltrapilho.não conhece bem a riqueza de amar.Andarilho das ruas olha através das vitrinas aquilo que não possui.e tem como companhia a chuva e a solidão.Faminto,espera por algumas migalhas suas,quem sabe não o note do outro lado da rua,sentado na calçada,sobre a marquise do esquecimento.Seu fiel amigo o sonho,que lhe olha em meio a retina brilhante de lágrimas,o acompanha pela noites frias de outono
Pedinte de nascença,abandonado a própria sorte.lá vai o amor menino de pés no chão..Pensa que hoje é Natal e seu pedido aquela estrela irá realizar..Mas seu sonho morreu quando a rua atravessou,foi atropelado por sua indiferença;Agora eu choro,quem poderá me ouvir quando a noite chegar,meu sonho morreu quando naquela noite,aquela rua atravessei,na esperança que você levasse pra casa.
Vejo luzes de néon,parece que vai chover,parece que mais uma noite serei apenas um coração nesta noite abandonado.

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