8 de dez. de 2010


Lembras-te quando disse que nada sabia sobre o amor? Não era verdade. Sei bastante sobre o amor. Vi-o, ao longo dos séculos, e foi a única coisa que fez com que olhar o vosso mundo fosse tolerável. Todas as guerras. Sofrimento, mentiras, ódio... fizeram-me querer virar as costas e não olhar para baixo nunca mais. Mas quando vejo a forma como a humanidade ama... podemos procurar por todo o universo, que não encontraremos nada de mais belo. Sim, sei que o amor é incondicional. Mas também sei que pode ser imprevisível, inesperado, incontrolável, insuportável e estranhamente fácil de confundir com ódio, e... o que estou a tentar dizer, é... creio que te amo. É isto o amor? Nunca imaginei que pudesse senti-lo eu mesmo. O meu coração... sinto que o meu peito mal pode contê-lo. Como se estivesse a tentar escapar, por já não me pertencer. Pertence a ti. Se o quiseres, não desejarei nada em troca, não desejarei presentes, nem demonstrações de devoção. Nada a não ser saber que também me amas. Só o teu coração em troca do meu.

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