3 de jan. de 2011

Condenada sem apelação

Minha alma foi presa,
Encarcerada na fria cela da solidão,
Seus dias são angustiantes,
O tempo é riscado na parede,
Cada noite é um século vivido.

A espera do julgamento
Vagam pelo corredor outras almas
A caminho da condenação.

Acusada sem defesa e perante ao juiz do destino,
De todos seus crimes o mais grave foi o de te amar
E sem apelação, foi dado o veredicto.

Condenada, sua pena foi aplicada,
Vagará ao esmo,
Carregará em seu peito a marca da paixão
E por onde passar será reconhecida.

Rogue pela morte é o que todos dizem,
Já não há esperança, mas ela tem
A certeza de que um dia o Amor por ela recorrerá
E perante a tribunal da vida reconhecerá,
Que também foi seu cúmplice                                         

                                                                           Ronaldo Fernandes

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