18 de out. de 2011

DEPRESSÃO ATO 1


Quero acordar deste pesadelo,meus pés estão cheios de lama,nem percebi que ontem choveu.Por onde ando sinto todos me olhando o que fizeram de mim,e o que estou fazendo destas sobras..Quero sair de mim,parar de sentir tudo que não entendo mais..Agora consigo chorar,as lágrimas fazem meu rosto arder,cortam minha face como arame farpado que protege um coração abandonado.,Sobre o céu existe muito além do que anjos,sobre a terra existe muito mais que o demônio da solidão..Meus pulso sangram tão devagar,uma poça de sangue mancha todo o carpete,por minha causa amanhã teremos visitas em casa..
 Sei tão pouco sobre os outros,minha natureza humana tem seguido  destinos um tanto mórbido..Espero que amanhã seja diferente,não gosto de me sentir assim,tudo passa tão devagar lá fora,mas dentro de mim o mundo gira depressa demais,minha alma se diverte em um parque de diversões,há fila na roda gigante,tem algodão doce...
Estou voltando pra casa,estou tentando viver,mas está sendo foda resistir a tudo,sei que não é fácil..Tomara que o Sol tenha mudado de lugar,não gosto quando seu brilho entre pela fresta da cortina e teima em me avisar que ainda estou vivo..

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