30 de abr. de 2012

ERIEL


Distante de mim,vejo o Sol me cegar,a dor da minha alma consome minhas forças..
Filho de Deus,sou agora um mero anjo caído..As estrelas cortam  meu corpo como canivete,meus pulsos sagram,a dor de não ter asas é fria como a chuva que cai.. Conheço o passado e o futuro,tantos passaram e eu continuo aqui..
O crepúsculo pinta meus olhos de vermelho e sangue,anjo poeta,escrevo na madeira com minhas unhas,traços uniformes,sem forma de palavras..
O lençol da minha cama de tão branco me parece que estou na nuvens,a cadeira no canto do meu quarto,vazia como meu coração..
Fui ontem um anjo,hoje sou nada,amanhã um verbo..

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