29 de dez. de 2010

Melancolia

Meus pés caminham diferentes chãos e cada passo um se abre..Ouço o doce sussurro da morte branca que toca um harmonioso saxofone na janela,já não consigo dormir,o gosto amargo de ácido enferruja minha garganta.A dor acaricia meu rosto,conta-me horríveis estória de como fazer um coração sangrar,suas mãos gélidas me fazem até bem,chego por um minuto adormecer e os meus ex-sonhos ensaiam um coro de gargalhadas,zombam de mim,por deixa-los ir embora.Já não tenho minha presença,começo a sentir saudades de mim,um rio de ilusões me afoga até o pescoço,não consigo respirar a água é tão fria.Não sinto mais meu corpo,minha alma tem a cor púrpura,se assemelha ao céu de novembro que tanta falta me faz.Seu retrato moldura minha imaginação,as vezes fica meio torto quando o vento balança ele da parede..Estou me acostumando em saber que nunca me amou,prometi tantas coisas e nada fiz,disse que faria seu mundo girar tão rápido que nem as estrelas seriam capazes de acompanhar,,Apenas saibas,que esquecer o que é impossível de esquecer é um grão de açúcar que uma pequena formiga leva,parece ser tão pequeno pra mim,mas para ela a pequena formiga é sua vida..  

                                                                                            Ronaldo Fernandes


                                     

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