4 de mar. de 2011

DOR SURREALISTA

Esta insensata dor não respeita minha dor,me sinto aniquilado,quero fugir a qualquer preço desta solidão que me enforca,entrelaça em meu pescoço um pedaço de corda e com um cigarro na mão me pendura no teto da sala...Minha alma vaga pela imensidão do nada,seus pulsos sangram,agora já é noite ouço ruido no porão de casa,passos calmos atravessam minha noite,a distância entre o real e o imaginário,entre a sanidade e a loucura é imperceptível.Quero colo,poder chorar nos teus braços,me leve pra casa;não parta antes que eu acorde,não quero de novo pra mim aquela sensação de abandono,aquele vazio que afoga meu espírito.O desprezo inerente a minha natureza se tornou um fardo que minhas forças cansam de carregar,quero fechar os olhos e não ter a sensação de morte..Suspiro sem querer,fui trancado em um quarto escuro chamado desamor,não vejo a tão sonhada luz da esperança,a escuridão da solidão me abraça forte,faz meu coração acelerar.Seu Amor é o que me traria de volta da terra dos mortos,a ressurreição um dia chegará e meu espírito poderá ser livre outra vez...

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