30 de out. de 2010

UM SIMPLES CÉU

As horas escorreu pelo bolso furado da minha calça,o tempo aprisionou-me em uma bola de vidro,já não me sinto,meu tato perdeu a sensibilidade,não sei o que é frio ou calor.Uma metade de matéria jogado no espaço,orbitando provisioramente em algum corpo celeste,que possa oferecer-me a noção deste tempo que perdi..Sou um pequeno planeta de vidro,riscado por estrelas viajantes lá fora não vejo mais o pôr do Sol,agora as estrelas não me atraem tanto..Finalmente encontro meu Zodíaco,mas não vejo minha casa astral,falta algo,falta você..Onde está Deus o pedido que lhe fiz,aquela estrela que um dia riscou o céu e nela depositei minha felicidade?
Esqueci que o Natal está chegando precisa enfeitar o céu,só não esqueça do meu presente aquele que um dia de mim foi tirado..Vou ficar aqui o céu hoje parece um néon com uma lâmpada queimada,não decifro o desenho,quem saiba se eu chorar minha lágrima cristalina complete este brilho...
Gosto de olhar o céu a noite,em vez de caçar borboletas queria correr atrás de cometas,mas não posso o céu não é só meu..Vou viajar em minha casa de vidro,alcançar a velocidade da luz,me chocar no vácuo e quem saiba um novo mundo não nasça,quando meu corpo se desintegrar no infinito do universo


                                                                                                                                     

                                                                                                                              

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